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São várias as pragas florestais, que nos últimos anos, têm vindo a criar distúrbios fitossanitários na floresta portuguesa. Embora algumas destas pragas sejam endémicas no nosso País, muitas outras foram negligentemente introduzidas, principalmente devido ao aumento de circulação global de produtos de origem florestal. A migração natural de pragas devido às alterações climáticas que se têm vindo a observar, são também um fator, cada vez mais a ser tido em conta. De seguida são apresentadas algumas das pragas que assolam atualmente a floresta portuguesa. |
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* Árvores mortas ou a secar que passam rapidamente do verde-amarelado para o castanho-avermelhado (árvores mortas); * Troncos com presença de orifícios circulares e serrim abundante; * Árvores ainda verdes com presença de quantidades abundantes de serrim, ao nível do tronco; * Galerias sob a casca (galerias de postura e galerias larvares). |
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* Remover do pinhal as árvores recém cortadas e com casca, durante o período de maior risco de ataque, assim como todas as já secas. ______________________________________________________________________________________________________ |
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Processionária (Thaumetopoea pityocampa) |
* Existência de ninhos brancos, constituídos por fios de seda, em forma de bolsões, onde o insecto se abriga durante o Inverno; * Tufos de agulhas avermelhadas, ligadas por fios de seda, com lagartas; * Tufos de lagartas nos ramos. |
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* Corte dos ramos com ninhos (quando estes se encontram em ramos laterais) e queima imediata dos mesmos, antes das lagartas fazerem a “procissão”; * Colocação de uma cinta com cola, nos troncos dos pinheiros para capturar as lagartas quanto estas descem dos pinheiros para o solo; * Destruição mecânica das lagartas e pupas no solo; * Colocação de armadilhas com feromonas para capturar os machos. ___________________________________________________________________________________________________ |
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Nemátodo da Madeira do Pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus ) |
Este micro-organismo é transmitido por um inseto vetor de nome Monochamus galloprovincialis, enquanto se alimenta na casca dos raminhos de árvores saudáveis. Se possui uma propriedade de pinhal, esteja atento aos seguintes sintomas: Amarelecimento e murchidão das agulhas (primeiro parcialmente, estendendo-se gradualmente a toda a copa); Diminuição na produção de resina (observado em pinhal de sangria); Manutenção das agulhas murchas por período prolongado; Existência de ramos secos mais quebradiços que o habitual. |
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Estão estabelecidas duas épocas do ano em que se deve fazer o controlo da doença de formas distintas por forma a evitar a sua dispersão. De Novembro a Março: Remover árvores com sintomas;Eliminar os sobrantes provenientes do corte (casca e ramadas);De Abril a Outubro: Evitar o corte de árvores com sintomas;Evitar o seu transporte;Se cortar deverá descascar-se a madeira e eliminar a casca;Controlar o número de insetos vetor por meio de armadilhas. |
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* Os sintomas associados a esta doença são comuns a outras pragas e doenças, sendo que o seu diagnóstico concreto só é possível através de análises laboratoriais; * Árvores enfraquecidas favorecem a dispersão do nemátodo; * Evite o transporte de material lenhoso no período de Abril a Outubro pois pode estar a espalhar a doença; * Não conserve lenha de um ano para o outro. __________________________________________________________________________________________________ |
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Cancro do Castanheiro (Cryphonectria parasítica) |
* Primeiros sintomas no Verão, com o aparecimento de ramos secos e amarelecimento parcial da copa; * Avermelhamento da casca e fendilhamento do tronco e ramos; * Formação de novos rebentos abaixo da zona do cancro; * Morte de parte da copa ou mesmo de toda a planta. |
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* Utilizar plantas provenientes de viveiristas sujeitos a passaporte fitossanitário, garantindo assim, a isenção da doença; * Desinfecção das ferramentas utilizadas na poda e enxertia, utilizando lixivia; * Corte dos ramos de onde se retiram gafos para efectuar enxertias;Pincelagem de toda a zona de enxertia com um fungicida; * Corte e queimas das partes afectadas das árvores; * Raspagem da casca da zona do cancro até ao tecido são. ________________________________________________________________________________________________ |
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Gorgulho do Eucalipto (Gonipterus scutellatus) |
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* Libertação de inimigos naturais, como é o caso da Anaphes nitens, que parasitam os ovos do gorgulho, para sua própria reprodução; * Mobilização do solo de forma a inviabilizar o desenvolvimento das pupas que aí se encontram, por morte directa e/ou exposição a predadores; * Aplicação de insecticidas desde que autorizados, os quais impedem o normal desenvolvimento das larvas. |
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© 2009 Associação Florestal do Concelho de Góis. |
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