Os desbastes são de vital importância na condução dos povoamentos, uma vez que estes irão interferir diretamente na maior ou menor qualidade da madeira e por conseguinte no seu rendimento económico aquando do corte final.

Através do estudo técnico de cada povoamento, que inclui diversas variáveis, onde se incluem para além da espécie constituinte, fatores climatológicos e topográficos, como são o vento dominante e o declive, estabelecemos um plano de desbastes a realizar periodicamente até ao momento do corte raso.

Os cortes são feitos seletivamente, sendo as árvores a cortar previamente sinalizadas.

No caso particular do Eucalipto, aquando da sua condução em talhadia após o primeiro corte, a cepa deixada no terreno irá rebentar.

Por norma o número de rebentos é superior ao desejável, pelo que, cerca de 3 anos após o corte deverá realizar-se um desbaste.

O número de brotos a deixar por cepa depende da qualidade da cepa e da estação. Por norma deixam-se dois a três brotos por cepa. Esta intervenção deverá ser feita de Outubro a Janeiro de modo a evitar o aparecimento de novos rebentos.